Como os exercícios ajudam a combater a falta de disposição?

7 de abr. de 2020
Última alteração 1 de jun. de 2023

Todo mundo conhece alguém “viciado” em atividades físicas. Porém, além de cuidar da saúde, da boa forma e melhorar o condicionamento físico, a necessidade de se manter constantemente ativo tem outra razão: a sensação de bem-estar gerada após as práticas esportivas. Isso acontece porque o hábito recarrega as baterias e combate a falta de disposição — ajudando a encarar as obrigações diárias com muito mais pique e eficiência!

Se você se sente cansado e vive reclamando da falta de tempo, mas está em busca de mais energia para equilibrar a rotina de trabalho, atividades domésticas e vida pessoal, essa pode ser a solução. Para saber mais, acompanhe este post!

Quais são os benefícios das atividades físicas?

Quem faz exercícios regularmente conhece bem seus benefícios. De maneira geral, destacam-se amelhora da memória, da concentração e do humor, assim como o combate à ansiedade, à falta de disposição e à depressão, além da prevenção de dores e diversas enfermidades.

Prova disso é o plano de ação global, lançado pela Organização das Nações Unidas (OMS), para promover as atividades físicas como forma de combater o sedentarismo e doenças associadas a ele em adolescentes e adultos.

Afinal, a partir dos 30 anos de idade, por conta da queda na produção hormonal, entre outros fatores, o desempenho do corpo passa a diminuir. Com isso, a prática de atividades físicas se torna indispensável para manter o bom funcionamento do organismo.

Segundo consta no livro “Sua Vida em Movimento”, do educador físico Marcio Atalla, exercitar-se é fundamental para minimizar as principais consequências do envelhecimento, por exemplo:

  • a perda de massa muscular (sarcopenia), que leva à diminuição da força e prejudica a autonomia, mas pode ser prevenida por meio da musculação, do pilates e da ginástica localizada;
  • a redução de massa óssea (osteopenia e osteoporose), que potencializa o risco de fraturas e prejudica a locomoção, porém é amenizada pelos exercícios de impacto (caminhada, corrida, jump etc.), os quais melhoram a absorção do cálcio;
  • complicações cardiovasculares, que aumentam o risco de hipertensão e doenças coronárias, mas são prevenidas por exercícios que condicionam o coração sem grandes esforços, como ciclismo e natação;
  • mal de Alzheimer e outras doenças senis que comprometem a memória e a autonomia, mas cujos avanços podem ser reduzidos pelo ganho de novas sinapses neurais, decorrente de quaisquer tipos de exercícios, como modalidades de dança;
  • diabetes, que pode ser prevenido, retardado ou combatido com atividades aeróbicas e musculação, uma combinação ideal para reduzir o nível de açúcar no sangue.

Como os exercícios combatem a falta de disposição?

Os estímulos hormonais gerados no organismo, entre outros fatores, combatem a falta de disposição e colaboram para a melhora da saúde física e mental. Entre os hormônios liberados em decorrência dos exercícios, destacam-se:

  • endorfina: dispara sensações de prazer, euforia e força de vontade — tão conhecidas entre os atletas —, aumentando a disposição e a motivação, além de melhorar a resistência imunológica e, consequentemente, afastar doenças;
  • GH: o hormônio do crescimento atua na lipólise, ajudando na queima das reservas de gorduras mesmo após o treino;
  • adrenalina e noradrenalina: dão energia para os músculos, colaboram para a melhora da performance nos treinos e para o aumento do gasto energético.

Quais são as principais causas do desânimo?

Mesmo quem já foi adepto da prática regular de atividades físicas, em algum momento pode se deixar levar pelo cansaço e abandonar a rotina de treinos. Nesse caso, é preciso investigar e combater as causas da falta de motivação. Abaixo, veja alguns exemplos de possíveis razões.

Como os exercícios ajudam a combater a falta de disposição?

Alta carga de estresse

Por conta da fadiga física e mental gerada pelo excesso de preocupações e/ou situações sob pressão. Para aliviar a tensão, encontre uma maneira de relaxar — seja fazendo terapia, praticando yoga, viajando etc.

Excesso de café

A ingestão frequente de doses elevadas de cafeína (acima de 400 mg) atrapalha a qualidade do sono, tão necessário para o corpo se recuperar. Por isso, diminua o consumo para, no máximo, três xícaras diárias.

Álcool sem moderação

Mesmo em pessoas saudáveis (sem manifestação de doenças crônicas), beber mais do que nove chopes, seis taças de vinho ou 14 doses de destilados por semana é prejudicial, pois o álcool desidrata, prejudica o sono e afeta a produção hormonal. Ou seja, se beber, que seja com moderação.

Falta de carboidratos

Sem uma reserva de glicogênio (provenientes da glicose), o corpo fica sem energia. Por isso, fuja de dietas restritivas e evite a deficiência de nutrientes, alimentando-se de maneira equilibrada.

Hormônios desregulados

Por se tratar de um problema de saúde, os sintomas da disfunção devem ser analisados por um médico endocrinologista e tratados com a medicação adequada.

Quais atitudes ajudam a ter mais ânimo para treinar?

Sanados os problemas anteriores, algumas atitudes positivas ajudam a combater a falta de disposição para malhar. Entre elas:

  • ter metas em médio prazo: por exemplo, voltar a vestir suas calças jeans sem precisar murchar a barriga;
  • preparar-se com antecedência: deixar a mala da academia (com roupa de ginástica, tênis, squeeze, algum lanchinho e outros itens essenciais) pronta no dia anterior ajuda a não cabular o treino;
  • encontrar um companheiro de treino: pode ser o cônjuge, um amigo ou alguém do trabalho, o importante é que, quando um vacilar, o outro forneça o estímulo necessário;
  • desafiar-se: estabeleça pequenas metas (correr um pouco mais, aumentar os pesos ou encarar uma aula diferente de tempos em tempos) e supere a si mesmo;
  • montar uma playlist empolgante: as músicas interferem no estado de espírito e ajudam, especialmente, na hora de superar os limites;
  • não exagerar: a frequência e a intensidade dos exercícios devem ser individualizadas, de acordo com as necessidades e capacidades de cada um, visto que o excesso pode levar a lesões. Por isso, o acompanhamento profissional e o respeito à recuperação pós-treino são fundamentais;
  • escolher algo agradável: ter prazer durante as atividades é meio caminho andado para pegar firme e colocar você, de vez, na rotina. Se não gosta de musculação, por exemplo, não force a barra e substitua por uma modalidade do seu perfil.

Assim, além de combater a falta de disposição, praticar exercícios físicos regulares gera consequências positivas tanto na vida pessoal quanto profissional e social. É por isso que cada vez mais pessoas buscam maneiras viáveis de inclui-los em suas rotinas, por mais agitadas que sejam.

Se você faz parte desse time, aproveite e confira dicas sobre como começar a academia antes que seja tarde!


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